A arte de rua de Banksy costuma chamar atenção para questões sociais acrescentando elementos sombrios em cenas de resto alegres. Saiba mais
Segundo a OMS, violência é o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação.
Em exposição imersiva numa das galerias mais influentes do mundo, a britânica White Cube, o artista cânone alemão desenha um espaço asfixiante que faz o espectador refletir sobre temas já recorrentes em seus trabalhos como a morte e a guerra. A peça mais inusitada é potente é a cama alada sobreposta por uma rocha. Kiefer brinca com o possível e o impossível com imagens de um inconsciente coberto de dor e luta entre o que a história escreve e o sentimento vivido pelas gerações que sofrem as dores da morte em grande escala.Mais
“Um livro de capa branca com quase 900 páginas em branco baleado por um projétil de revólver calibre 38. Trata-se de Balada (1995), obra econômica e contundente criada por Nuno Ramos. À medida que o leitor vai penetrando no livro, passa pelas páginas limpas do início até chegar a uma página impactante com o furo preciso em torno do qual se formou a mancha decorrente da explosão do cartucho de pólvora; a violência do tiro atravessa a sucessão de centenas de páginas deixando o furo como rastro que fere, até que o projétil se aloja no interior do corpo do livro.
A palavra “balada” designa uma forma de poema ou um gênero musical, sentidos que estão presentes na obra de Nuno Ramos, alargados pela aproximação com baleada. Ao ser aberto, o livro desperta a memória do estampido do tiro ressoando em seu interior, abafando, calando e eliminando todas as palavras. Entretanto, não está morto; ao contrário está repleto de significados; ainda que extraídas as palavras, suas páginas reverberam os enigmas e os choques envoltos nos crimes, o indizível que cerca a morte. Não há vazio nas páginas brancas e cada furo é mais que um ponto, é passagem por onde se pode atravessar de um lado ao outro, da vida à morte. Sem respostas. Somente perguntas. Trataria de uma das formas mais cruéis de violência que é a morte da liberdade de pensar e refletir criticamente sobre a realidade? Seria um longo poema policial tenso em sua brancura, que contém em apenas um tiro a memória de todos os crimes do mundo? Seria uma obra cuja natureza polissêmica provocaria no leitor a necessidade de preencher as páginas, de construir significados movendo um inquérito ficcional aberto às narrativas mais diversas sobre os crimes?
Existe uma história da criminalidade mostrada pela produção de arte contemporânea brasileira que trabalha sobre violência, marginalidade, segurança pública e justiça – ou suas ausências. A reflexão que aqui se inicia busca compreender como os artistas respondem à crua e atroz realidade que assola o país, e como a partir de suas respostas se manifesta a tradição social, política e ética no interior da arte brasileira. A discussão sobre a violência atravessa tanto as artes visuais quanto a literatura, a música e o cinema. A arte problematiza a vida da sociedade contemporânea e investiga seus pontos críticos. E a crise se manifesta nos níveis altíssimos de criminalidade, na população temerosa com a insegurança crescente, na fragilidade das operações do Estado para conter a violência e debelar a criminalidade, nas instituições policiais ainda ineficientes, nos morosos aparelhos da justiça que operam com um Código Penal anacrônico, datado de 1940, e nos sentimentos públicos de impunidade e injustiça. Nessa zona de perigo a gravidade da crise aumenta à medida que de tanto se falar sobre a violência, se chega ao ponto de banalizá-la e de tratá-la com a indiferença de não se deixar afetar pela visão de corpos feridos ou mortos caídos no chão.”
Estudantes de arte tratam de questões de violência doméstica. Saiba mais
Cinco dos alunos de arte da Sra. Bacastow participaram de uma mostra de arte do colégio durante as férias de Natal nas instalações da Chester County Art Association no Exton Mall. O show foi realizado para o Centro de Violência Doméstica do Condado de Chester, e buscou aumentar a conscientização sobre esta questão e seu programa. Até 1 em cada 3 mulheres são abusadas fisicamente, verbalmente ou sexualmente, e até 1 em 7 adolescentes. A arte esteve em exibição no CCAA até 23 de janeiro. A exposição de abertura de arte foi no dia 6 de janeiro no CCAA no Exton Mall, e Victoria Wyeth foi uma das juradas. Muitas outras escolas de ensino médio participaram, e todas as obras de arte estão sendo exibidas no Centro de Violência Doméstica do Condado de Chester
Fortunato Depero, ‘Arranha-céus e túneis’ (Gratticieli e tunnel), 1930
“Em 20 de fevereiro de 1909, o diário francês Le Figaro publicava em suas páginas um texto que pretendia revolucionar o mundo. Era uma ode à violência, à velocidade e às máquinas que tinha como objetivo prioritário libertar a Itália de sua opressiva cultura. Era assinado pelo poeta Filippo Tomasso Marinetti e o panfleto passou à história como o Manifesto futurista, um ruidoso apelo a todos aqueles que se considerassem jovens, bonitos e revolucionários e capazes de inventar um novo conceito de vida. É o tempo prévio à eclosão da Primeira Guerra mundial e em toda a Europa surgem movimentos artísticos com uma ânsia de ruptura desconhecida até então. Importa a obra de arte, mas o objetivo é arrasar com o passado. “Não há beleza senão na luta”, escreve Marinetti. “
A primeira imagem refere-se à pedofilia no Vaticano. A segunda, ao abuso sexual de crianças no turismo na Tailândia, a terceira refere-se à guerra na Síria. A quarta imagem, ao tráfico de órgãos no mercado negro, onde a maioria das vítimas são crianças de países pobres. A quinta refere-se a indústria das armas. E, finalmente, a sexta imagem refere-se a obesidade, culpando as grandes empresas de fast food.
“Os intocáveis“, uma série do fotógrafo Erik Ravelo
Para quem ainda não entendeu o que significa ter que fugir para não ter que morrer pela guerra e pela fome, umas fotos elucidativas . Fonte: Renato Dos Santos II
O Museu de Arte de Aspen, nos EUA, nem tinha aberto suas portas oficialmente ao público ainda quando uma de suas exposições causou uma polêmica enorme. A instalação “Moving Ghost Town”, de Cai Guo-Qiang, contaria com três tartarugas africanas que passeavam em torno de uma galeria, cada uma com dois iPads afixados em seu casco. Os aparelhos exibiam vídeos de cidades fantasmas locais. O museu reivindicou que a obra cultivava uma abordagem específica da cultura e história, mas ativistas de direitos animais rebateram o discurso como puro e simples abuso de animais. Veja outras obras de arte controversas que utilizam animais. Saiba como denunciar maus tratos aos animais.
A Anistia Internacional lançou em março deste ano uma campanha global de dois anos que visa combater a repressão e a violência sexual contra mulheres e jovens. Para o lançamento da campanha, a organização encomendou os trabalhos de pintura corporal da artista chinesa Hikaru Cho, que vive no Japão . Saiba mais.
Assista o tour da exposição internacional Off the Beaten Path: Violence, Women and Art
Em todo o mundo, as mulheres e as meninas são vítimas de inúmeros atos de violência sem sentido. A gama de violência baseada no gênero é devastador, ocorrendo, literalmente, desde o ventre ao túmulo. Ela ocorre em todos os segmentos da sociedade, independentemente de classe, etnia, cultura, ou se o país está em paz ou guerra… mais
Maria da Penha tem sono pesado. Capota e só acorda no dia seguinte. Na madrugada de 29 de maio de 1983, porém, teve seu repouso interrompido pelo pior pesadelo da vida…
Uma carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia.
QUEM SE IMPORTA é um documentário longa metragem sobre empreendedores sociais no Brasil e ao redor do mundo. Pessoas brilhantes, que criaram, cada qual, uma organização inovadora capaz de não só mudar a sociedade ao seu redor, mas também causar impacto social suficiente para que estas idéias possam virar políticas públicas aplicadas em várias partes
Em Um Mundo Melhor conta a história de Anton, um médico que divide sua vida numa idílica cidade da Dinamarca com o trabalho num campo de refugiados africanos. Nesses dois mundos distintos, ele e sua família enfrentam conflitos que os levam à difícil escolha entre a vingança e o perdão.
A natureza grotesca do quadro reflete a própria visão do artista: um mundo regido pelo absurdo, no qual pensamentos desconexos e ações fúteis desempenham um papel grande demais.
Paisagem na Neblina começa no escuro e termina na luz, o foco recai sobre os contos de fada e o mito, deixando o papel da História (e os mundo dos adultos) de lado. Gira em torno de um pai ausente (que, na verdade, não existe mesmo) e uma mãe que existe, mas é tão ausente que é como se não existisse.
O artista criou um conjunto de grandes pinturas tridimensionais explorando as devastações da guerra e do meio ambiente causados pelos recentes conflitos na Europa Oriental e Oriente Médio.
No coração de uma das maiores metrópoles do mundo, quatro irmãos tentam reinventar suas vidas. Reginaldo, o mais novo, procura obstinadamente seu pai, que nunca conheceu. Dario, sonha com uma carreira como jogador de futebol profissional. Dinho, frentista em um posto de gasolina, busca na religião o refúgio para um passado obscuro. Dênis, o mais velho, é pai e ganha a vida como motoboy. No centro desta família está Cleuza, 42 anos, grávida do quinto filho. Ela trabalha duro como empregada doméstica enquanto luta para manter os filhos na linha. Para sobreviver à brutalidade de uma cidade onde as oportunidades se afunilam, eles só podem contar um com o outro..
Tudo acontece nos EUA da época da Depressão e da Lei Seca, quando gângsteres e mafiosos dominam o país. Michael Sullivan (Tom Hanks) é um deles. Ele trabalha para o poderoso John Rooney (Paul Newman, excelente aos 77 anos), que o criou como um filho. O pequeno Michael Jr. (Tyler Hoechlin), assim como todo menino, tem curiosidade em saber como é exatamente o trabalho de seu pai, mas por motivos óbvios esse assunto é proibido na família. Até o dia em que o garoto se esconde no carro do pai e finalmente presencia uma parte do seu “trabalho”: um verdadeiro banho de sangue. Em segundos, Michael Jr. não é mais apenas uma criança. Agora ele é testemunha de um violento assassinato, e está marcado para morrer. Desesperado e determinado, seu pai está disposto a tudo para não somente proteger a vida do filho, como também para evitar que ele cresça dentro de uma carreira de crimes.
Texto: Celso Sabadin, jornalista e crítico de cinema da Rádio CBN.
O filme Crianças Invisíveis reúne sete curtas-metragens realizados no Brasil, Itália, Inglaterra, Sérvia e Montenegro, Burkina Faso, China e Estados Unidos, dirigidos por cineastas consagrados como o chinês John Woo, o inglês Ridley Scott, o americano Spike Lee, o iugoslavo Emir Kusturica e a brasileira Kátia Lund.
O objetivo do projeto é chamar a atenção de governos e da sociedade civil para os milhares de crianças e adolescentes excluídos e invisíveis do mundo: jovens afetados pelo HIV; jovens que vivem sem suas famílias; jovens que participam de confrontos armados, jovens discriminados por fatores raciais ou étnicos.
… Considerado um dos melhores e mais emocionantes episódios do filme, ‘Bilu e João’, da brasileira Kátia Lund, mostra o cotidiano de uma menina e um menino que coletam materiais nos lixos de São Paulo.
“Essas não são crianças invisíveis no sentido estrito, porque estão presentes nas janelas dos nossos carros, mas são invisíveis porque, às vezes, preferimos vê-las, mas não enxergá-las”, afirma a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier.
Kevin Carter (13/09/1960 – 27/07/1994) foi o “maldito” fotógrafo sul-africano que ganhou o prêmio Pulitzer de 1994 pela foto acima, onde uma menina sudanesa se arrasta em campo aberto vencida pela desnutrição. Na espreita, um abutre na iminência do instintivo ataque.
Após ganhar o prêmio, Carter fez uma impiedosa autocrítica por fotografar a pequena garota. Segundo ele, apenas ”espantou momentaneamente” o abutre e depois seguiu o seu caminho, ignorando o que poderia ocorrer de novo na macabra cena.
“Um homem ajustando suas lentes para tirar o melhor enquadramento do sofrimento dela talvez tambem seja um predador, outro abutre na cena.”
Em 27 de julho de 1994, quase dois meses depois de receber o pulitzer, dirigiu seu carro até um local da sua infância e suicidou-se utilizando uma mangueira para levar a fumaça do escape para dentro do automóvel. Tinha 33 anos de idade e deixou uma nota sobre seu suicídio. Numa parte do texto ele registra:
“Estou deprimido… sem telefone… sem dinheiro para o aluguel… sem dinheiro para ajudar as crianças… sem dinheiro para as dívidas… dinheiro!!!… Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor… pelas crianças feridas ou famintas… pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos…”
A obra de Gil Vicente traduz um incômodo perante os modos de representação política vigentes. Transporta uma desilusão profunda sobre a possibilidade de mudanças realizadas por meio de lideranças formalmente constituídas, denunciando um esgotamento que, em muitas ocasiões, tem levado ao confronto violento. Em seu trabalho, Gil Vicente não busca a confusão entre arte e crime, mas antes a substituição do crime como ato pela criação de sua imagem explícita. Em Inimigos o artista assume, em desenhos realistas feitos em carvão sobre papel em escala natural, o papel de assassino de diversos dirigentes políticos, os quais, atuando em âmbitos geográficos diversos, são portadores de visões distintas, quando não conflitantes, do mundo.
Cildo Meireles é um dos artistas mais importantes da arte contemporânea brasileira. Seu trabalho, pioneiro no campo da arte da instalação, prima pela diversidade de suportes, técnicas e materiais, apontando quase sempre para questões mais amplas, de natureza política e social.
Concebida em 1967, a obra Desvio para o Vermelho foi montada em diferentes versões desde 1984 e exibida em Inhotim em caráter permanente a partir de 2006. A obra é formada por três ambientes articulados entre si: no primeiro deles (Impregnação) nos deparamos com uma exaustiva coleção monocromática de móveis, objetos e obras de arte em diferentes tons, reunidos de uma maneira improvável. Nos ambientes seguintes, Entorno e Desvio, acontece o mesmo fenômeno da primeira sala, a cor satura a matéria, se transformando em matéria.
Aberta a uma série de simbolismos e metáforas, desde a violência do sangue até conotações ideológicas, o que a obra oferece é uma seqüência de impactos sensoriais e psicológicos ao espectador: uma série de falsas lógicas que nos devolvem sempre a um mesmo ponto de partida.
O crescimento da violência, num tempo em que somos informados ampla e diariamente sobre todos os acontecimentos ligados a ela, nos remete ao pensamento de Stravinsky sobre a inutilidade da exposição grossa de contradições, num realismo “dano vista” pós-moderno. Se muda-se o mundo pela prova da existência de alternativas, devemos então apreciar a violência explicita na arte como um recurso - escolha consciente ou não dos artistas – para se livrar da fagulha acesa pelo convívio com a violência.
A VIOLÊNCIA
A violência é um termo de múltiplos significados, e vem sendo utilizado para nomear desde as formas mais cruéis de tortura até as formas mais sutis da violência que têm lugar no cotidiano da vida social, na família, nas empresas ou em instituições públicas, entre outras. Alguns pesquisadores propõem definições abrangentes da violência que levem em conta o contexto social, a distribuição desigual de bens e informações. Para compreender a violência deve-se levar em consideração as condições sociais geradoras de violência - sociais, políticas, econômicas e não apenas os episódios agudos, como a violência física explícita.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Os castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes são uma prática ainda presente na cultura de muitos países. E, o que é pior, são ainda plenamente aceitos como um recurso pedagógico válido.
Quando ensinamos às nossas crianças que é plausível e aceitável o uso da violência para resolver diferenças e conflitos, e principalmente que é legitimo usar um posição de física ou simbólica vantagem sobre outra pessoa, estamos perpetuando uma cultura da violência.
BULLYING
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:
Incumbe a família, a sociedade e ao poder público criar condições necessárias para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Ao poder público caberá o desenvolvimento de políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres, no âmbito das relações domésticas e familiares, no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
IDOSOS
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
TRÂNSITO
A educação é a principal ferramenta para chegarmos à solução para os problemas da extrema violência do trânsito brasileiro. Apesar de toda a moderna tecnologia empregada no controle das infrações e da possibilidade da presença inesperada de um agente de fiscalização com o seu arsenal de advertências e punições (guardas, pardais, semáforos, radares barreiras eletrônicas e multas), só um motorista consciente e responsável irá, independente de qualquer ameaça, apresentar um comportamento civilizado no trânsito.
ESPORTE
Se o esporte já serviu a ditadores e a ditaduras, também nos deu grandes lições de solidariedade, dentro e fora do campo. Grandes causas já receberam a adesão de clubes, esportistas e torcidas. A anistia. O fim dos desaparecimentos forçados. A democracia. A paz. Faixas, cartazes e bandeiras que cruzaram o mundo, denunciando, lembrando, exigindo, via satélite.
A mesma criatividade que fez nascer práticas esportivas cujo sucesso está na solidariedade entre os jogadores de um time, deve patrocinar ações que restabeleçam a alegria e determinem o fim da violência entre as torcidas.
Texto de Belisário dos Santos Junior
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.
ANIMAIS
Qual a relação entre maus-tratos e crueldades para com os animais e a violência doméstica? Existe um elo entre eles?
Não é de hoje que pesquisas comprovam a ligação entre a violência doméstica e a violência contra os animais de estimação, esta última servindo como sinal de alerta para a possível existência da violência contra seres humanos mais fragilizados no contexto familiar, como no caso de crianças, idosos e mulheres.
ARMAS
A arma não é a causa da violência. A arma é seu vetor. Ela transforma a natureza da violência, tornando-a letal.
PREVENÇÃO
Talvez o meio mais eficaz de se combater crueldade contra animais e violência humana seja a prevenção. A maioria dos maus tratos infligidos a animais e a humanos, é motivado por medo, ignorância e inabilidade de se ter empatia pelas necessidades e sentimentos de outros. Educação humanitária pode ser essencial para se introduzir o conhecimento de valores que podem ajudar a prevenir crianças de começarem a percorrer um caminho destrutivo. Esses esforços nao podem desfazer gerações de abusos, mas eles podem ser um significado efetivo no sentido de quebrar o ciclo de violência em familia, de uma geração para outra.
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